[ID 55280] FATORES PREDITORES MATERNOS E NEONATAIS RELACIONADOS À PREMATURIDADE EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DE SÃO PAULO
MATERNAL AND NEONATAL PREDICTING FACTORS RELATED TO PREMATURITY IN A COUNTRYSIDE CITY OF SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2021v25n2.55280Palavras-chave:
Feto. Gestação. Parto Obstétrico. Prematuro. Classificação de Robson.Resumo
Objetivo: Avaliar os possíveis fatores de riscos maternos e fetais correlacionados aos partos prematuros nascidos no Município de Franca-SP em 2018, incluídos no grupo 10 da classificação de Robson. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, analítico, observacional e retrospectivo do tipo caso-controle. Considerou-se casos os recém-nascidos pré-termos com idade gestacional inferior a 37 semanas, sendo o feto único com apresentação cefálica, referentes ao Grupo 10 da Classificação de Robson. Como controle, considerou-se os recém-nascidos à termo dos grupos 1, 2, 3, 4, e 5 de Robson. As informações foram coletadas no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), desenvolvido pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As análises estatísticas foram realizadas considerando-se um nível de significância de 5%. Resultados: De acordo com o SINASC ocorreram 5.634 partos de nascidos vivos, sendo 10,15% prematuros, o que corresponde a 572 recém-nascidos do grupo 10 de Robson. O estado civil da mãe, a escolaridade, o número de consultas do pré-natal e a história obstétrica foram fatores preditores. Além disso, o peso ao nascimento, as anomalias congênitas e o apgar do feto também apresentaram influências. A variável fetal de maior predição para parto prematuro foi a existência de anomalias congênitas, visto que estes recém-nascidos tiveram 2,01 vezes mais chances de nascerem prematuros. Conclusão: As condições sociodemográficas, o pré-natal e o estado do feto estão relacionados com a prematuridade.