VARIÁVEIS PREDITIVAS PARA IMOBILIDADE INTRAHOSPITALAR DE IDOSOS

Autores

  • Daniela Alves Da Cás Terapeuta Ocupacional e Mestranda em Gerontologia, Programa de Pós-Graduação em Gerontologia, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul - RS, Brasil.
  • Thamara Graziela Flores Fisioterapeuta, Departamento de Farmacologia, Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul - RS, Brasil.
  • Ana Cristina Gularte Mestranda em Gerontologia, Programa de Pós-Graduação em Gerontologia, Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul - RS, Brasil.
  • Stéfany Piccinin Acadêmica de Fisioterapia, Departamento de Fisioterapia e Reabilitação, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul - RS, Brasil.
  • Maria Manuela Ritondale Sodré de Castro Acadêmica de Medicina, Departamento de Clínica Médica, Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul - RS, Brasil.
  • Carolina Franco Cardoso Acadêmica de Fisioterapia, Departamento de Fisioterapia e Reabilitação, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul - RS, Brasil.
  • Melissa Agostini Lampert Professora Associada Curso de Graduação de Medicina da UFSM, Departamento de Clínica Médica, Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul - RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2022v26n2.61200

Palavras-chave:

Imobilidade, Envelhecimento, Hospitalização

Resumo

Objetivo: Avaliar os preditores da imobilidade intrahospitalar de idosos. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, longitudinal e descritivo. A coleta de dados ocorreu entre 2015 e 2016 no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). A amostra foi composta inicialmente por 493 idosos, destes foram incluídos 397 idosos, 22 foram excluídos por imobilidade prévia a hospitalização e 74 devido aos demais critérios de exclusão.  As variáveis avaliadas na admissão foram a idade, sexo, mora com quem, patologia de admissão, Índice do risco sênior, fragilidade através da escala de Edmonton, circunferência de panturrilha maior ou menor que 31 cm, indicador de depressão geriátrica (GDS-4), impacto de comorbidades pelo índice de Charlson, delirium por meio do Confusion Assessment Method e como desfecho a imobilidade intrahospitalar. Foram identificadas as variáveis preditivas através da regressão logística (modelo Backward). Valores significantes foram considerados quando p valor foi menor que 0,05 (SPSS 21.0). Resultados: Dos 397 indivíduos avaliados observou-se que houve predomínio de idosos jovens entre 60 e 69 anos (39,7%), sexo masculino (53,7%). Observou-se que a idade (p=0,007), indicadores de fragilidade (p=0,007) e delirium (p=0,001) durante a internação aumentaram a chance de os idosos terem imobilidade intrahospitalar. Conclusão: Identificamos que a imobilidade está associada a idade, a patologias de admissão, aos valores da CP, escores de fragilidade, índice de risco sênior e presença de comorbidades e as variáveis preditivas para imobilidade foram idade, fragilidade e apresentar delirium na admissão. Desta forma sugere-se que sejam considerados na implementação de medidas preventivas quanto à imobilidade intrahospitalar de idosos.

Palavras-chave: Imobilidade, envelhecimento, hospitalização.

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Publicado

2022-06-29

Como Citar

Alves Da Cás, D. ., Graziela Flores, T. ., Gularte, A. C. ., Piccinin, S., Ritondale Sodré de Castro, M. M. ., Franco Cardoso, C. ., & Agostini Lampert, M. . (2022). VARIÁVEIS PREDITIVAS PARA IMOBILIDADE INTRAHOSPITALAR DE IDOSOS. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 26(2). https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2022v26n2.61200

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa