VARIÁVEIS PREDITIVAS PARA IMOBILIDADE INTRAHOSPITALAR DE IDOSOS
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2022v26n2.61200Palavras-chave:
Imobilidade, Envelhecimento, HospitalizaçãoResumo
Objetivo: Avaliar os preditores da imobilidade intrahospitalar de idosos. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, longitudinal e descritivo. A coleta de dados ocorreu entre 2015 e 2016 no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). A amostra foi composta inicialmente por 493 idosos, destes foram incluídos 397 idosos, 22 foram excluídos por imobilidade prévia a hospitalização e 74 devido aos demais critérios de exclusão. As variáveis avaliadas na admissão foram a idade, sexo, mora com quem, patologia de admissão, Índice do risco sênior, fragilidade através da escala de Edmonton, circunferência de panturrilha maior ou menor que 31 cm, indicador de depressão geriátrica (GDS-4), impacto de comorbidades pelo índice de Charlson, delirium por meio do Confusion Assessment Method e como desfecho a imobilidade intrahospitalar. Foram identificadas as variáveis preditivas através da regressão logística (modelo Backward). Valores significantes foram considerados quando p valor foi menor que 0,05 (SPSS 21.0). Resultados: Dos 397 indivíduos avaliados observou-se que houve predomínio de idosos jovens entre 60 e 69 anos (39,7%), sexo masculino (53,7%). Observou-se que a idade (p=0,007), indicadores de fragilidade (p=0,007) e delirium (p=0,001) durante a internação aumentaram a chance de os idosos terem imobilidade intrahospitalar. Conclusão: Identificamos que a imobilidade está associada a idade, a patologias de admissão, aos valores da CP, escores de fragilidade, índice de risco sênior e presença de comorbidades e as variáveis preditivas para imobilidade foram idade, fragilidade e apresentar delirium na admissão. Desta forma sugere-se que sejam considerados na implementação de medidas preventivas quanto à imobilidade intrahospitalar de idosos.
Palavras-chave: Imobilidade, envelhecimento, hospitalização.