PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE ATLETAS AMPUTADOS
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2023v27n01.63940Palavras-chave:
qualidade de vida, esporte adaptado, amputação, paratletasResumo
Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo investigar a qualidade de vida de atletas amputados. Método: Participaram da pesquisa atletas do sexo masculino (n=31), com média e desvio padrão (DP) de idade de 32 ± 7,6 anos de quatro modalidades: futebol para amputados (n= 16); vôlei sentado (n= 9); basquete em cadeira de rodas (n= 5) e parabadminton (n= 2). Todos responderam a anamnese e o questionário de qualidade de vida WHOQOL-BREF. A normalidade dos dados verificada pelo teste Shapiro-Wilk e as comparações entre três ou mais grupos divididos pela modalidade praticada foi realizada pela Anova One-Way; a comparação entre dois grupos foi relizada pelo teste t de student para amostras independentes. Resultados: O maior escore de qualidade de vida foi relacionado ao dominio físico entre as modalidades (78,8 ± 11,6). Não foram encontradas diferenças significantes entre os atletas com diferentes tempos de prática para os domínios físico (P=0,926) psicológico (P=0,382), social (P=0,505) e ambiental (P=0,153). Conclusão: Portanto, conclui-se que a prática regular dos paradesportos tem sido benéfico para a qualidade de vida de atletas amputados independente da modalidade praticada.