EFEITO DOS SUCOS DE FRUTAS INDUSTRIALIZADOS NA MICRODUREZA DO ESMALTE DENTAL PERMANENTE

Autores

  • Alidianne Fábia Cabral Xavier
  • Milena Patrícia Nóbrega de Paiva
  • Rodrigo Toscano de Brito
  • Thayana Karla Guerra dos Santos
  • João Baptista da Costa Agra de Melo
  • Alessandro Leite Cavalcanti

Resumo

Objetivo: Analisar in vitro o pH endógeno e o efeito dos sucos de frutas industrializados na microdureza do esmalte dental permanente. Material e Métodos: A amostra foi constituída por 10 bebidas, de duas marcas comerciais e diferentes sabores. Para compor os grupos experimentais selecionou-se aquelas de menor e maior pH, de acordo com a marca. Confeccionou-se 25 corpos de prova a partir de terceiros molares humanos, que foram divididos em cinco grupos: G1: Ades Uva®, G2: Ades Morango®, G3: Kapo Uva®, G4: Kapo Laranja® e G5: Controle (água destilada). Procedeuse a análise da microdureza Vickers, antes (T1) e após (T2) os ciclos de desmineralização e remineralização, sendo aplicada uma carga de 100 gramas por 15 segundos. A imersão no suco foi realizada por um período de um minuto, seguido de três minutos na saliva artificial. Os dados foram analisados através do teste de Wilcoxon com nível de significância de 0,05 e com 95% de grau de confiança. Resultados: Todas as bebidas apresentaram pH abaixo do considerado crítico para dissolução do esmalte dental, variando de 3,53 a 3,93. Aanálise da microdureza mostrou haver diferença significativa (p=0,04) em todos os grupos experimentais, sendo a maior redução observada no grupo G1 (190,67). Conclusão: Todas as bebidas analisadas revelaram uma redução significante da microdureza, sendo, portanto, potencialmente erosivas segundo os critérios adotados nesta investigação. DESCRITORES Testes de Dureza. Esmalte Dentário. Sucos de Frutas.

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Publicado

2011-08-08

Como Citar

Xavier, A. F. C., Paiva, M. P. N. de, Brito, R. T. de, Santos, T. K. G. dos, Melo, J. B. da C. A. de, & Cavalcanti, A. L. (2011). EFEITO DOS SUCOS DE FRUTAS INDUSTRIALIZADOS NA MICRODUREZA DO ESMALTE DENTAL PERMANENTE. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 15(2), 137–142. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/view/9826

Edição

v. 15 n. 2 (2011)

Seção

Pesquisa

Licença

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