Composição química do bagaço de cana-de-açúcar tratado com óxido de cálcio

Autores

  • Paulo Roberto Silveira Pimentel Universidade Estadual de Montes Claros
  • Lara Maria Santos Brant Universidade Estadual de Montes Claros
  • Vicente Ribeiro Rocha Junior Universidade Estadual de Montes Claros
  • Sidnei Tavares dos Reis Universidade Estadual de Montes Claros
  • Dorismar David Alves Universidade Estadual de Montes Claros
  • Anna Luisa de Oliveira Castro Universidade Estadual de Montes Claros

Resumo

Objetivou-se avaliar o efeito da inclusão de doses crescentes de óxido de cálcio (CaO) e diferentes tempos de exposição aeróbia, sobre a composição química do bagaço de cana-de-açúcar. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4 + 1, com três repetições por tratamento, sendo composto de quatro doses de CaO (0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 % da matéria natural), quatro tempos de exposição aeróbia (18, 36, 54, 72 horas) e um tratamento controle (bagaço in natura). Foram analisados os teores de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), fibra em detergente acido (FDA), hemicelulose, celulose, lignina, carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT). O aumento dos níveis de CaO no processo de hidrolise do bagaço de cana-de-açúcar implicou em aumento linear dos teores de MM e redução linear dos teores de FDN e FDNcp. O tempo de exposição aeróbia ocasionou um aumento linear nos teores de MS. Os teores de PB, EE, FDA, hemicelulose, celulose, lignina, CNF e NDT não foram alterados pelas doses CaO e tempos de tratamento. Os tempos de exposição aeróbia, de 18 a 72 horas, podem ser adotados no tratamento do bagaço de cana, ficando a critério do manejador a escolha do tempo a ser utilizado. A inclusão do óxido de cálcio em doses de até 2% da matéria natural reduz os teores de fibra e eleva os teores de matéria mineral do bagaço de cana melhorando o valor nutritivo do material.

DOI: 10.15528/2176-4158/rcpa.v17n1p61-68

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Biografia do Autor

Paulo Roberto Silveira Pimentel, Universidade Estadual de Montes Claros

Departamento de Ciências Agrárias.

Nutrição de Ruminantes e Análise de Alimentos.

Lara Maria Santos Brant, Universidade Estadual de Montes Claros

Departamento de Ciências Agrárias.

Nutrição de Ruminantes e Análise de Alimentos.

Vicente Ribeiro Rocha Junior, Universidade Estadual de Montes Claros

Departamento de Ciências Agrárias.

Nutrição de Ruminantes e Análise de Alimentos.

Sidnei Tavares dos Reis, Universidade Estadual de Montes Claros

Departamento de Ciências Agrárias.

Dorismar David Alves, Universidade Estadual de Montes Claros

Departamento de Ciências Agrárias.

Nutrição de Ruminantes e Análise de Alimentos.

Anna Luisa de Oliveira Castro, Universidade Estadual de Montes Claros

Departamento de Ciências Agrárias.

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Publicado

2015-09-28

Como Citar

Pimentel, P. R. S., Brant, L. M. S., Rocha Junior, V. R., dos Reis, S. T., Alves, D. D., & Castro, A. L. de O. (2015). Composição química do bagaço de cana-de-açúcar tratado com óxido de cálcio. Revista Científica De Produção Animal, 17(1), 61–68. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rcpa/article/view/42768

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