https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/issue/feed Revista Espaço do Currículo 2024-04-03T13:17:53-03:00 Profa. Dra. Ângela Cristina Alves Albino, Profa. Dra. Ana Claudia da Silva Rodrigues e Profa. Dra. Maria Zuleide da Costa Pereira rec@ce.ufpb.br Open Journal Systems <p>A Revista Espaço do Currículo é uma revista eletrônica de <strong>qualis A3 (2017-2020) em Educação</strong>, organizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Curriculares (GEPPC), da Universidade Federal da Paraíba. Tem como objetivo socializar conhecimentos sobre abordagens curriculares produzidas em âmbitos Internacional e Nacional. Como espaço de divulgação eletrônica, a sua pretensão é facilitar e aprofundar o diálogo acadêmico, não de forma ruidosa, mas na perspectiva de dar visibilidade à relação existente entre sociedade, educação e currículo num mundo sem fronteiras. É uma publicação quadrimestral e reserva-se o direito de selecionar os artigos enviados, espontaneamente, e submetê-los à apreciação de um Conselho Editorial constituído por investigadores de diferentes instituições e países.</p> https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/66805 O DEBATE PEDAGÓGICO EM TORNO DA DIVERSIDADE SEXUAL A PARTIR DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO PARFOR 2024-04-03T13:17:30-03:00 Wollacy Esquerdo Lima wollacylima@gmail.com Alexandre Adalberto Pereira pereiraxnd@gmail.com <p>O artigo tem por objetivo descrever e analisar como o Curso de Licenciatura em Pedagogia na modalidade PARFOR da Universidade do Estado do Amapá (UEAP) tem se organizado quanto à oferta de disciplinas e ao debate pedagógico da diversidade sexual e sua relação com a educação libertadora. Trata-se de pesquisa documental, que se utilizou da análise de projetos pedagógicos de curso (PPC), matrizes curriculares e ementários dos componentes curriculares do referido curso, os quais foram submetidos à técnica de análise do conteúdo. Os resultados demonstraram que, em detrimento do seu anúncio, o curso não contempla de forma efetiva os debates, tanto da educação libertadora quanto o debate pedagógico da diversidade sexual na formação de professores no PARFOR. Depreendeu-se que existe uma contradição entre o anunciado e o que é de fato concretizado. A partir do estudo documental de planos de curso e do projeto pedagógico, compreendeu-se que existe, sim, uma tentativa de colocar no papel o debate da diversidade, numa perspectiva democrática de inclusão, que na prática se torna inócua, pois tal anúncio visa atender apenas a adequações linguísticas e discursivas não opressivas, porém isso não significa, efetivamente, ações teóricas e práticas antiopressivas em termos da diversidade sexual.</p> 2024-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/66446 CURRÍCULO OCULTO 2024-04-03T13:17:53-03:00 Rafael Garcia Campos rafael.gcampos@outlook.com Carlos Antonio Giovinazzo Junior cgiovinazzo@pucsp.br <p>O presente artigo tem como objeto o conceito de Currículo Oculto, com base na Teoria Crítica e na Sociologia do Currículo. Tal análise é fundamental à tarefa de compreender a missão do currículo na produção de personalidades. No entanto, ao atribuir o centro desse processo àquelas experiências e objetivos não explícitos, o conceito também contribui para absolver o currículo formal de sua responsabilidade na formação de sujeitos sociais. Assim, faz-se necessário examinar as minúcias da reprodução cultural e social, fato que se evidencia na combinação de um e outro (currículo formal e oculto). A discussão está baseada nas obras Documentos de Identidade: uma introdução às teorias curriculares, de Tomaz Tadeu da Silva (2016) e Sociologia e teoria crítica do currículo: uma introdução de Antônio Flávio Barbosa Moreira e Tomaz Tadeu da Silva (2001). Buscou-se contribuir com a compreensão da organização curricular e dos seus nexos com as formações econômicas e sociais amplas com intento de conhecer o papel da escola na seleção, preservação, transmissão e distribuição cultural, regido por normas ideológicas e valores.</p> 2024-03-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/67317 DIRETRIZES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES 2024-04-03T13:17:39-03:00 Luiz Gustavo Ferreira luiz.ferreira@unesp.br Beatriz Salemme Correa Cortela beatriz.cortela@unesp.br <p>No contexto das recentes reformas educacionais foi promulgada a resolução CNE/CP 02/2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores, substituindo as antigas Diretrizes (Resolução CNE/CP 02/2015), demandando das Instituições de Ensino Superior a reformulação dos projetos pedagógicos dos cursos de licenciatura. O presente artigo busca traçar uma análise comparativa entre as duas diretrizes, entendendo os contextos sociais, econômicos e políticos de sua implementação, expondo suas similaridades e diferenças, além de possíveis consequências da modificação no perfil formativo dos novos professores. O estudo aqui realizado aponta que, de modo geral, as diretrizes atuais são mais prescritivas e padronizantes em relação às suas antecessoras, além de não trazer elementos acerca da formação continuada e pouco dizer sobre a questão da valorização profissional docente. Considerando tais características e o contexto pouco democrático de sua implementação, a resolução atual pode ser encarada como um retrocesso no seio das políticas públicas educacionais brasileiras.</p> 2024-03-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/66076 AS TEORIAS DE CURRÍCULO NOS DOCUMENTOS EDUCACIONAIS BRASILEIROS 2024-04-03T13:17:34-03:00 Jéssica Gomes das Mercês jessicaa.merces@hotmail.com Edinaldo Medeiros Carmo medeirosed@uesb.edu.br <p>As teorias de currículo fundamentam as finalidades e projeções sobre a escola e todos os objetos e sujeitos que a compõem. Este artigo objetiva analisar como as teorias de currículo se difundem em documentos educacionais brasileiros, mais especificamente na Base Nacional Comum Curricular e no Documento Curricular Referencial da Bahia. Para isso, utilizou-se a abordagem do Ciclo de Políticas de Stephen Ball e colaboradores como método de análise das políticas supracitadas. Assim, foi possível perceber as influências das três teorias curriculares (tradicional, crítica e pós-crítica) nos textos dos documentos educacionais que orientam a produção dos currículos escolares. &nbsp;Os resultados mostram uma tendência da Base Nacional a se fundamentar na teoria tradicional e, algumas vezes, na teoria crítica, enquanto o Currículo Bahia tem uma perspectiva curricular mais voltada para as teorias crítica e pós-crítica. É importante ponderar que o Currículo Bahia é um texto secundário da Base Nacional, ainda assim, apresenta elementos que divergem da política nacional.</p> 2024-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/67246 CRUSH, AFETOS E CHUVA DE NUDES 2024-04-03T13:17:44-03:00 Luíza Cristina Silva Silva luiza.silva@cedu.ufal.br Shirlei Sales shirlei.sales@gmail.com <p>A prática de capturar e compartilhar a própria nudez a partir do autorretrato nu contribui para que o corpo, a sexualidade, o gênero e a nudez integrem a rede mundial de computadores e outros artefatos digitais. Neste artigo, o objetivo foi analisar os modos de atuações do currículo da nudez na produção de relações de sexualidades e gênero na cibercultura. O currículo da nudez foi pesquisado por meio da netnografia de três grupos secretos na rede social <em>Facebook, </em>a partir da análise do discurso de inspiração em Michel Foucault. O argumento desenvolvido é que o currículo da nudez produz a posição de sujeito ciborgue e <em>fruta-de-sermos-nós-mesmas</em>, caracterizadas pela prática de fotografar-se nua e compartilhar seus <em>nudes</em> com <em>crushes</em>, por meio dos aplicativos digitais. Nesse currículo, acionam-se brincadeiras que dissidem da heterossexualidade compulsória nas redes sociais e constroem redes seguras de compartilhamento de <em>nude selfies</em>.</p> 2024-03-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/66748 O CURRÍCULO DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL 2024-04-03T13:17:48-03:00 Vitor Iotte Medeiros vitor_iotte@hotmail.com José Guilherme Lopes guilherme.lopes@ufjf.br <p>A educação brasileira está passando por um momento de reformulação curricular tendo como referência a BNCC. Este trabalho busca compreender como um processo formativo potencializa a discussão sobre a BNCC de Ciências do Ensino Fundamental, anos finais. A formação possibilitou a reflexão da prática docente em Ciências e contou com a participação de 10 professores. Os dados foram coletados por vídeo-gravação e analisadas pela narrativa reflexiva. Os resultados apontam que o processo formativo promoveu espaços para a reflexão e discussão a respeito da BNCC. Percebemos, ainda, que os professores tomam decisões curriculares embasados em sua formação acadêmico-profissional e visualizam a interdisciplinaridade como potencialmente eficiente ao Ensino de Ciências. Consideramos, portanto, que a formação continuada dos professores, com base na pesquisa colaborativa, auxilia os docentes no processo de reflexão sobre a prática, conduzindo-os a mudanças fundamentadas teoricamente a fim de contribuir para seu desenvolvimento profissional.</p> 2024-03-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/66378 EMERGÊNCIAS DA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR EM CURSOS DE LICENCIATURAS EM CIÊNCIAS DA NATUREZA 2024-04-03T13:17:51-03:00 Jéssica Blank Lopes Blanklopesjess@gmail.com Rafaele Rodrigues de Araujo rafaelearaujo@furg.br <p>A pesquisa buscou investigar como os cursos de formação de professores da área de Ciências da Natureza apresentam a perspectiva interdisciplinar, através dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs). Para tal, foi realizada uma análise documental em 29 PPCs de diversas regiões do Brasil. Com as análises realizadas, emergiram dois tópicos de debate: os documentos que apresentam uma discussão sobre a perspectiva interdisciplinar e os documentos que não a definiam. A partir das discussões realizadas, argumentamos que o currículo posto apresenta ainda a fragmentação da organização curricular por meio das disciplinas, de forma que, apesar de emergirem cursos que prezam pela interdisciplinaridade na teoria, não explicitam estratégias que possibilitem a mesma na prática. Dessa forma, nos PPCs que apresentam a perspectiva interdisciplinar, seguem trabalhando suas disciplinas de forma segmentada. Sendo assim, mesmo que proponham uma ação interdisciplinar, a organização de seus PPCs não deixa claro uma possibilidade do trabalho interdisciplinar na formação dos futuros docentes.</p> 2024-03-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/67278 EDUCAÇÃO FILOSÓFICA DAS APRENDIZAGENS 2024-04-03T13:17:41-03:00 Anderson Luiz Tedesco anderson.tedesco@unoesc.edu.br Dilva Bertoldi Benvenutti dilva.benvenutti@unoesc.edu.br Régis Carlos Benvenutti regis.benvenutti@unoesc.edu.br <p>Neste artigo, objetiva-se refletir acerca da relação existente entre educação filosófica e aprendizagem profissional docente. Para tanto, realizou-se uma pesquisa, de abordagem qualitativa, envolvendo estudos bibliográficos, apoiados em Benvenutti (2016, 2017), Gallo (2007, 2012), Maturana e Verden-Zöller (2004) e Morin (2000, 2008, 2015), entre outros. Os resultados indicaram para um despir formativo, para um profanar das fronteiras das formações patológicas do saber e das inteligências cegas, que são reproduzidas nos espaços de formação inicial e continuada da formação docente. Evidenciou-se, na educação filosófica para a formação docente, movimentos conceituais de sensibilização, problematização, investigação e conceituação. Conclui-se, portanto, que na educação filosófica é possível constituir saberes que não se fecham, mas permitem voos rizomáticos, saberes que se (re)constituem, (re)constroem experiências epistemológicas, éticas, estéticas e pedagógicas da formação docente.</p> 2024-03-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo