Características Físico-Químicas da Dieta Líquida Cafeinada

Autores

  • Raquel Fernandes Dantas Venâncio
  • Ana Maria Gondim Valença
  • Lígia Vieira Claudino
  • Aline Lins Lima
  • Juan Carlos Letelier Carvajal
  • Gilvandro Ferreira Costa

Resumo

Objetivo: Estudar as características físico-químicas: pH, ATT (Acidez Total Titulável) e SST (Sólidos Solúveis Totais) de bebidas líquidas cafeinadas comercializados na cidade de João Pessoa - PB. Metodologia: Produtos utilizados: Nescafé®, Santa Clara®, São Brás®, Pilão®, como marcas de cafés; Dr. Oetker®, Madrugada®, Leão®, como marcas de chás pretos; Coca Cola® , Coca Cola® light lemon, Coca Cola® zero, Coca Cola® light, como refrigerantes de cola. O preparo das soluções foi convencionado a uma proporção de 0,8g do pó, medido em balança digital, no caso do café, e um sachê para o chá, utilizando 50ml de água destilada fervida para ambos. Os refrigerantes foram analisados naturalmente, após sua abertura. Utilizando-se pHmetro digital foram feitas as aferições dos valores de pH, logo após o preparo das amostras, sendo obtida a média das três medições para cada produto analisado. Procedeu-se a medição da ATT se utilizando 5ml de cada produto, adicionando-se 100ml de água destilada e deionizada acrescida de 5 gotas de indicador fenoftaleína a 1%. Adicionou-se NaOH a 0,01 N à solução até atingir o ponto de viragem. A medição do Brix foi feita com auxílio de um refratômetro específico de campo com faixa de leitura de º Brix de 0~32% e precisão de 0,2, utilizando-se aproximadamente 2 gotas de cada produto. Os dados foram analisados descritivamente. Resultados: Os resultados das determinações do pH, acidez e sólidos solúveis, para os cafés: variaram, respectivamente de 4,69 a 4,78, 0,07% a 0,09%, 1,0 a 2,0 ºBrix; para os chás: foram respectivamente de 4,81 a 4,93, 0,06% a 0,07%, 0,0 ºBrix; e para os refrigerantes obtive-se os respectivos resultados: de 2,33 a 2,83, 0,23% a 0,49%, 0,0 a 0,7 ºBrix. Conclusão: De acordo com a metodologia utilizada e diante dos resultados encontrados, verifica-se que o pH de algumas bebidas cafeinadas e a presença de açúcar na sua composição conferem a estes constituintes da dieta líquida potencial cariogênico e erosivo.

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