Mandíbula Senil e Sua Representação em Livros Anatômicos

Autores

  • Taniana Almeida Castro
  • Wilton Wilney Nascimento Padilha

Resumo

Objetivo: Esse estudo tem como objetivo descrever e identificar as freqüências das justificativas para a representação da mandíbula do idoso como sendo uma mandíbula edêntula. Metodologia: Como metodologia empregou-se a abordagem indutiva, com procedimento estatístico e comparativo, e como técnica de pesquisa a documentação direta. A amostra foi composta de 12 fontes, publicadas entre os anos de 1957 e 2003, encontradas na Biblioteca Central da Universidade Federal da Paraíba. Resultados: Os resultados indicaram que apenas 02 (16,66%) fontes relatam o motivo de a mandíbula senil ser desdentada, tendo como justificativas comuns: traumatismo alvéolo-dentais; processos patológicos em decorrência de alterações infecciosas; utilização de substâncias tóxicas; fatores constitucionais e ambientais; e a raça. Uma dessas fontes acrescenta como motivo: a ausência do dente antagonista. O restante das fontes, 10 (83,44%), não apresenta nenhum tipo de justificativa. Porém, 04 (33,33%) fontes mostram as modificações anatômicas sofridas pela mandíbula com a perda dentária. Já 06 (50%) representam a mandíbula do idoso somente com fotos, não trazendo texto para caracterizá-la. Conclusão: Concluiu-se que os livros textos de anatomia (médica e odontológica) trazem de forma descontextualizada as causas da perda dos elementos dentários da mandíbula.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Edição

Seção

FÓRUNS