Acesso aos serviços de saúde bucal por pacientes com Paralisia Cerebral no município de Campina Grande - PB

Autores

  • Rênnis Oliveira da Silva
  • Lays Nóbrega Gomes
  • Clara Regina Duarte Silva
  • Andreia Medeiros Rodrigues Cardoso
  • Alessandro Leite Cavalcanti
  • Wilton Wilney Nascimento Padilha

Resumo

Introdução: No Brasil, as unidades básicas de saúde devem ofertar e garantir atendimento a pacientes com necessidades especiais. Objetivo: Verificar a forma de acesso aos serviços de saúde bucal por pacientes com Paralisia Cerebral (PC) e seus fatores associados. Metodologia: Estudo transversal realizado na APAE do município de Campina Grande-PB, com 80 crianças e adolescentes com diagnóstico de PC. Os cuidadores primários responderam um formulário de 50 perguntas relacionadas a características socioeconômicas, sistêmicas e de acesso aos serviços de saúde bucal. Os dados foram analisados de forma descritiva e com análise de Poisson (α<0,05). Resultados: 81,3% da amostra já foi ao dentista, sendo 62,4% no serviço público. A primeira consulta odontológica foi realizada por motivo preventivo para 31,3% dos pacientes. 60% relataram ter dificuldades de ir ao dentista, 47,5% informaram que essa dificuldade ocorre pela baixa oferta de profissionais capacitados. Na análise de Poisson o tempo de última consulta em até dois anos foi associado a: renda familiar menor que R$900,00 (RP 1,32; IC95%=1,11-1,57); boa percepção de saúde geral (RP 2,09; IC95%=1,43-3,05); ausência de dor de dente nos últimos seis meses (RP 0,67; IC95%=0,56-0,81); baixa oferta de dentista (RP 1,48; IC95%=1,02-2,14). Conclusão: As crianças e adolescentes com paralisia cerebral já foram ao dentista, embora encontrem dificuldades para o acesso devido à baixa oferta de profissionais. O tempo de última consulta em até dois anos foi associado à renda familiar, percepção de saúde geral, ausência de dor de dente.

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Publicado

2018-10-31

Edição

Seção

Pesquisa