"As bucetas não têm pra onde ir"

o Erótico e o Riso em Reinaldo Moraes

Autores

Palavras-chave:

Pornopopeia, Riso, Reinaldo Moraes, Literatura Brasileira, Erótico

Resumo

O presente artigo aborda os fenômenos literários do riso e do gozo, tendo o discurso do narrador como ponto de partida, no romance Pornopopéia (2009), obra da literatura brasileira contemporânea, do escritor Reinaldo Moraes. A narrativa em questão assume um enredo dinâmico, com um texto que exprime uma força descomunal na configuração de personagens que tem, na rotina da cidade e seus becos meretrícios, um lugar onde se pode sanar seus suplícios e desejos. Moraes é feliz ao produzir uma narrativa bastante rápida em que mistura a densidade narrativa, poemas improvisados e uma linguagem marginal, repleta de neologismos, que introduz o leitor em um mundo totalmente suburbano e, de certa forma, violento. Nesse sentido, para tratar do riso enquanto constitutivo essencialmente humano, acionamos as teorias de Minois (2003) e Eagleton (2020); esse último que se utilizada das ideias de Bakhtin, de modo a traçar um paralelo entre o riso carnavalesco e sua relação com o baixo corporal, isto é, uma relação que se estabelece entre o riso e o erótico.

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Publicado

2023-07-31

Como Citar

Vieira da Silva, F. J. (2023). "As bucetas não têm pra onde ir": o Erótico e o Riso em Reinaldo Moraes. Revista LiteralMENTE, 3(1), 26–36. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rl/article/view/66893

Edição

Seção

Dossiê - Grafias do corpo e do risco: o erotismo no texto literário