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Insuficiência Cardíaca: Perfil das internações no Sistema Único de Saúde, estado de Santa Catarina, Brasil.

Autores

  • Mariela Adames universidade do sul de santa catarina

Resumo

Justificativa: O manejo de pacientes com Insuficiência Cardíaca é um desafio pelo caráter progressivo da doença,  limitação da qualidade de vida, importante causa de re-hospitalização e mortalidade. Objetivo: Avaliar o perfil das internações por insuficiência cardíaca no Sistema Único de Saúde (SUS) do estado de Santa Catarina. Método: Estudo descritivo retrospectivo de abordagem quantitativa, de 2010 a 2019, retratando as internações por insuficiência cardíaca, em Santa Catarina, Brasil. Dados coletados do Sistema de Informação em Saúde no DATASUS, com as variáveis: sexo, faixa etária, raça, número de internações, média de tempo de permanência e taxa de mortalidade. Resultados: Entre 2010 e 2019 a internação por insuficiência cardíaca representou 2,3% das internações totais no estado. Decréscimo de 25,6% nas internações por IC comparando 2019 com 2010 (P<0,001). Das internações, 54,4% foram do sexo feminino e 78,3% ocorreram acima dos 60 anos em ambos os sexos. A cor/raça branca representou 90,5% das internações. O tempo de permanência hospitalar médio foi de 6.1 dias. Dos pacientes internados, os óbitos por IC representaram 4,8% dos óbitos totais e 25,0% dos óbitos por doenças circulatórias (DC). A taxa de mortalidade das internações foi de 8,5%, com a taxa na faixa etária de 5 a 9 anos (17,6%) se sobrepôs às demais. O ano de 2019 obteve acréscimo de 26,0% na mortalidade das internações comparado a 2010 (P<0,001). Conclusão: A insuficiência cardíaca permanece um problema de saúde pública, com elevados gastos para o SUS, alto índice de mortalidade e repercussões negativas para o paciente.

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Publicado

17.07.2023 — Atualizado em 17.07.2023

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