TY - JOUR AU - Sena, Fabiana PY - 2015/05/08 Y2 - 2024/03/28 TI - UM MODO DE ESCREVER, UM MODO DE EDUCAR: CARTAS PORTUGUESAS OITOCENTISTAS JF - Revista Temas em Educação JA - RTE VL - 24 IS - 1 SE - RELATOS DE PESQUISA DO - UR - https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rteo/article/view/23649 SP - 102-113 AB - <p>O presente trabalho tem como objetivo dar visibilidade ao modo de escrever e de educar por meio das epístolas portuguesas <em>Da Educação</em>: <em>cartas dirigidas a uma senhora ilustre encarregada da instituição de uma jovem princesa</em> (1829), de Almeida Garrett, e <em>Código do Bom-tom, ou, Regras da Civilidade e de Bem Viver no Século XIX</em> (1845), de José Ignácio Roquette. Tais epístolas circularam no Brasil, divulgando ideias, conceitos e formas a respeito do modo de ser e de viver da época, no Século XIX, para uma diminuta elite, formada pela comunidade letrada, que, devido à sua histórica condição, detinha o controle absoluto de uma cultura erudita. Nas duas cartas portuguesas, o propósito dos autores era de instituir um modo de educar, porque eles queriam persuadir seus destinatários, fossem eles reais - a Corte portuguesa - ou ficcionais - a seguirem seus conselhos apresentados nas cartas. Então, quais as orientações para os destinatários das cartas? Qual o modelo de educação para meninos e meninas? Com efeito, o estudo da epistolografia consiste em compreender a mentalidade de uma época sobre a educação e a instrução pública portuguesa, cujas ideias presentes nas cartas circularam no Brasil oitocentista.</p><p> </p><p> </p> ER -