@article{Costa_2021, title={“Que fique a dita vila na mesma tranquila posse” : sobre a viabilidade política e financeira das câmaras municipais de vilas de índios no Ceará oitocentista}, volume={26}, url={https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/srh/article/view/57207}, DOI={10.22478/ufpb.2317-6725.2021v26n44.57207}, abstractNote={<p>As câmaras municipais das vilas de índios no Ceará chegaram ao século XIX como instituições financeiramente insustentáveis. Responsáveis por gerir territórios municipais diminutos, uma população paupérrima e ainda sob a vigência da lei setecentista do Diretório dos Índios que limitava suas atividades comerciais, os conselhos eram ocupados por indígenas e outros não-índios frequentemente acusados de incapazes. Ainda assim, diante de tantas adversidades, seus componentes atuavam como podiam para mantê-las de pé, enfrentar eventuais abusos de representantes da justiça metropolitana e expor suas visões de si e de como conduzir seus próprios espaços. Pela análise de um ofício do governador Manuel Ignácio de Sampaio, de 1814, e de 7 anexos, documentos produzidospelas câmaras das vilas de índios de Arronches, Soure e Messejana, o presente artigo pretende confrontar as perspectivas da liderança da capitania e dos membros dos senados indígenas acerca de sua viabilidade política e financeira.</p>}, number={44 (jan./jun.)}, journal={Saeculum}, author={Costa, João Paulo Peixoto}, year={2021}, month={jul.}, pages={423–440} }