POLICIAMENTO GENÉTICO: o DNA publicizado em nome da segurança pública

Autores

  • Cesar Pessoa Pimentel professor da Universidade Castelo Branco
  • Rodrigo Grazinoli Garrido professor da Universidade Castelo Branco e da Universidade Católica de Petrópolis

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar o uso da coleta de material genético com vistas à prevenção de crime. Tal coleta está por ser efetivada no Brasil através de reformulações legais no âmbito da identificação criminal, permitindo acesso não consentido ao DNA de indivíduos juridicamente sentenciados por crimes. Através de uma abordagem histórica calcada na noção foucaultiana de bio-poder, busca-se comparar práticas modernas de administração da vida com práticas contemporâneas, focando o uso do material genético na prevenção de crimes. O estudo é complementado pela análise da Lei n. 12.654, a partir da qual se tenta esboçar alguns aspectos pertinentes para a compreensão da atual cultura de risco e suas implicações sobre os limites entre domínio público e privado.

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Biografia do Autor

Cesar Pessoa Pimentel, professor da Universidade Castelo Branco

psicólogo; pós-doutor em teoria da Comunicação pela UFRJ.

Rodrigo Grazinoli Garrido, professor da Universidade Castelo Branco e da Universidade Católica de Petrópolis

biomédico; pós-doutor em bioética pela UFRJ; pesquisador Faperj

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Publicado

18.12.2012

Como Citar

Pimentel, C. P., & Garrido, R. G. (2012). POLICIAMENTO GENÉTICO: o DNA publicizado em nome da segurança pública. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, (37). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/politicaetrabalho/article/view/13305

Edição

Seção

Nº 37 - DOSSIÊ RISCO