OS SENTIDOS SOBRE PROGRESSO NO INÍCIO DA COLONIZAÇÃO DE CLÁUDIA – MATO GROSSO: UM RECORTE DISCURSIVO-IMAGÉTICO

Autores

  • Cristinne Leus TOMÉ

Resumo

A partir de uma fotografia com os dizeres “Transformamos natureza em progresso”, este artigo coloca a seguinte questão de análise: como se constituíram os efeitos de sentidos sobre o progresso em Cláudia (Mato Grosso) na década de 1980? No estudo da fotografia, como um meio não-verbal, busca-se compreender como a sociedade constitui um discurso visual e conômico-progressista sobre a transformação da natureza em que os sujeitos significam a si mesmos e ao seu entorno. A base teórica foi a Análise de Discurso fundada por Michel Pêcheux em que se destacaram as seguintes noções: sujeito, sentidos e memória. O discurso sobre o progresso que circulava nos meios publicitários construiu a imagem do sujeito imigrante masculino como um homem dono de seu dizer, desbravador, desmatador, destocador, plantador, capaz de transformar a natureza em busca do seu crescimento econômico.

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