A CONTRAJUNÇÃO SEMIÓTICA NA OBRA DE RENÉ MAGRITTE
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.2019v24n1.49256Palavras-chave:
SEMIÓTICA, MAGRITTE, SURREALISMOResumo
O Surrealismo foi uma escola estética de grande importância para a História da Arte ocidental. Mesmo sendo uma arte que protestava contra as crises provocadas pelos sistemas burgueses, isso não diminuiu sua força expressiva e influência sobre outros países, incluindo o Brasil. Iniciado em Paris, logo após a primeira Grande Guerra, este movimento artístico contaria com um pintor belga de enorme expressividade: René Magritte. O presente trabalho busca observar sob a ótica de três escolas da Semiótica apenas uma estratégia utilizada por Magritte para quebrar o jogo de representação do real, a qual daremos o nome de contrajunção. Para tanto, analisaremos três quadros do pintor em questão. Os signos analisados não são verbais e, portanto, a contrajunção que esperamos demonstrar ocorre por elementos e estratégias distintas da linguagem verbal.
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