CONTRIBUIÇÕES DA REESCRITA E DA RETEXTUALIZAÇÃO DE CONTOS COM USO DE MAPAS CONCEITUAIS
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.2019v24n2.49841Palavras-chave:
Reescrita, Retextualização, Mapas conceituais, Texto, ContosResumo
RESUMO. Este artigo[1] objetiva elencar as contribuições da reescrita e da retextualização de contos com uso de mapas conceituais no 9º ano do Ensino Fundamental, primeiramente, por meio da discussão sobre a reescrita e da Retextualização, bem como sobre os mapas conceituais e sua relação com a Teoria da Aprendizagem Significativa; depois, dando ênfase à descrição dos procedimentos das tarefas de reescrever e de retextualizar em mapeamentos de conceitos produzidos pelos alunos. O referencial teórico pauta-se, especialmente, nas discussões de Marcuschi (2001), Andrea e Ribeiro (2010) e Novak e Gowin (1984). A investigação e o levantamento do corpus foram realizados em uma escola de ensino fundamental e médio, localizada em Crato, estado do Ceará. Foram produzidos 40 mapas conceituais por 20 alunos. Desses, selecionamos 04 para análise. Esta é uma pesquisa e tem uma abordagem qualitativa. A partir da análise realizada, verifica-se que a reescrita e retextualização por meio de mapas conceituais possibilitam uma compreensão mais ampla dos textos lidos, organização de informações, externalização dos conhecimentos prévios, contribuindo assim para uma aprendizagem significativa. Desse resultado, consideramos pertinente discutir as contribuições que a reescrita e a retextualização de contos usando-se dos mapas conceituais podem trazer para o aprendizado do aluno.
[1] Este texto é recorte e uma adaptação da dissertação de Mestrado, defendida em 21 de fevereiro de 2018, com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). E por trabalhar com sujeitos sociais, a pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética do Centro de Formação de Professores, da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, sob processo número 2.042.352.
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