PERCEPÇÃO SEMÂNTICA E PERCEPÇÃO SEMIÓTICA: PROPOSTAS PARA UM MODELO PERCEPTIVO DO SIGNO LINGUÍSTICO

Autores

  • Régis MISSIRE Université du Toulouse 2
  • Maria de Fátima B. de M. Batista Universidade Federal da Paraíba - UFPB / PPGL - Programa de Pós-graduação em Letras

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.2019v24n2.50086

Palavras-chave:

Tradução do francês para o português

Resumo

Este artigo pretende considerar o tema percepção tal como foi desenvolvido no âmbito da concepção morfossemântica da atividade da linguagem, segundo a qual, a linguagem, antes de ser concebida em sua capacidade para fazer o registro de uma percepção pré-linguistica ou testemunhar os efeitos de suas regularidades gramaticais, deve ser problematizada sobre o como ela própria tem sido percebida, tanto no plano do significante, comumente admitido, como no plano do significado, que o é em menor escala. Tal concepção toma emprestado suas formas de problematização aos modelos perceptivos da Gestalt, fundamentando-se na hipótese da percepção semântica, para a qual a interpretação, compreendida como atribuição de sentido a uma sequência linguística, ganha espaço ao ser modelizada como uma atividade de percepção/ elaboração de fundamentos e formas semânticas. Esta hipótese da percepção semântica se apoia numa interpretação renovada de trabalhos em psicologia da percepção e em neuropsicologia (RASTIER: 1991) e consiste essencialmente em acompanhar, sobre o plano do significado, os princípios perceptivos que sabemos que regem a percepção sensível (cf por exemplo, as operações de dissimilação de assimilação, o principio da boa continuidade, etc).

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Publicado

2019-12-28