A PERSPECTIVA DA LINGUAGEM ENQUANTO AÇÃO NO TEXTO A RESSURREIÇÃO DE ROMA
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.44v25n3.55626Resumo
Para a Linguística Interacional, a linguagem é um lugar de interação comunicativa, pela produção de sentido entre interlocutores, em uma dada situação de comunicação, constituída por um contexto histórico e ideológico. Os usuários da língua interagem enquanto sujeitos, que ocupam lugares sociais e falam e ouvem desses lugares. Para essa concepção, “A interação verbal constitui a realidade fundamental da linguagem”. Para Bakhtin, a comunicação só existe na reciprocidade do diálogo e é muito mais que a simples transmissão de mensagem, é, sobretudo, constituição de sujeitos. Constituição de sujeitos é uma das principais ações da linguagem. Considerar a língua como ação é assumir que a prática social, que chamamos linguagem, é indissociável de suas consequências éticas, sociais, econômicas e culturais. Por essa perspectiva, essa comunicação tem por objetivo observar, no texto A Ressurreição de Roma, de Lubich (1949), as consequências de seu dizer para a vida em sociedade. Chiara Lubich (1920-2008) é uma das figuras mais representativas do diálogo intercultural e interreligioso do século XX. Fundadora do Movimento dos Focolares, utilizou múltiplos meios de comunicação para difundir seus pensamentos, deixando um grande arquivo de publicações, ainda parcialmente inédito. Teoricamente, buscamos, principalmente, apoio em Bakhtin (2014) e na pragmática de Austin (1990). Metodologicamente, faremos um percurso bibliográfico. Espera-se consolidar a visão da linguagem enquanto ação e mostrar sua importância na construção de relações mais sólidas, ancoradas em um discurso, que encontre respaldo nas ações realizadas na sociedade.
Palavras- chave: Linguagem, Ação, Lubich
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