PRÁTICAS E CAMPOS DE ATUAÇÃO
O DIÁLOGO ENTRE SEMIÓTICA E ENSINO
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59514Resumo
O presente artigo tem como referencial teórico e metodológico a Semiótica francesa e pretende mobilizar conceitos que compõem tanto o arcabouço da Semiótica discursiva quanto o modelo dos níveis de pertinência da análise semiótica proposto por Jacques Fontanille. A partir disso, objetiva-se estabelecer a intersecção entre a noção de prática semiótica com a própria prática educacional, tal qual processada junto aos documentos oficiais que normatizam o currículo comum nacional brasileiro na educação básica. A hipótese que direciona o trabalho é a de que é possível mobilizar o conhecimento semiótico citado para compreender as categorias organizadoras da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) denominadas “campos de atuação”, na medida em que elas se referem às diferentes esferas das atividades humanas, esferas que implicam as práticas correspondentes a cada uma delas. Essa compreensão considera que, para se cumprir o compromisso da escola com a formação integral do aluno, é preciso que o processo de ensino-aprendizagem proporcione aos estudantes experiências que contribuam para a ampliação de seus letramentos, de forma a possibilitar a participação significativa e crítica dos discentes nas diversas práticas sociais. Logo, pretende-se com esta pesquisa discutir as contribuições que a teoria tem a oferecer à prática educacional, ao oferecer recursos para um trabalho eficiente com as categorias citadas, garantindo, assim, o desenvolvimento de competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica.
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