INTERCAMBIO SOCIAL E CONVERGÊNCIA POLÍTICA PARA A INTEGRAÇÃO ORGÂNICA DO TRABALHO ASSOCIADO: a perspectiva da autogestão global

Autores

  • Edi Augusto Benini, Elcio Gustavo Benini , Gabriel Gualhanone Nemirovsky, Eziel Gualberto de Oliveira UFPB

Resumo

Tendo como horizonte a proposta de autogestão globalé que articulamos o presente trabalho no intuito de discutir suas possibilidades concretas, bem como principais elementos constitutivos ou ontológicos, à luz da teoria da alienação e da teoria crítica das organizações.Nesta perspectiva, a questão da autogestão é situada e discutidacomo necessidade histórica, tanto como afirmação de um projeto de emancipação, como negação de uma realidade de alienação. Ao se considerar as experiências concretas de autogestão do trabalho associado, vemos que elas se situam mais como resistência e adaptação ao intercâmbio social do capital, do que numa processualidade dialética (negação e afirmação) de superação da alienação heterogestionária capitalista. De fato, as evidências empíricas apontam uma insuficiência ontológica de ampliação do escopo e abrangência da autogestão para uma perspectiva global. Partindo do mesmo olhar dialético,defendemos que uma possibilidade de superação de tal insuficiência reside na integração material e econômica das atuais tentativas de autogestão, por meio de uma convergência política consistente o suficiente, para se criar uma nova estrutura de intercâmbio social que venha tanto a anular como a reverter as mediações alienadoras do capital.

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Publicado

2015-05-06

Como Citar

, Gabriel Gualhanone Nemirovsky, Eziel Gualberto de Oliveira, E. A. B. E. G. B. (2015). INTERCAMBIO SOCIAL E CONVERGÊNCIA POLÍTICA PARA A INTEGRAÇÃO ORGÂNICA DO TRABALHO ASSOCIADO: a perspectiva da autogestão global. AUTOGESTÃO: Economia Dos Trabalhadores & Educação Popular (ET &Amp; EP), 1(1). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/autogestao/article/view/24170

Edição

Seção

Artigos