ARTE AFRICANA E AFROBRASILERA: UMA PERSPECTIVA METODOLOGICA PARA A APLICAÇÃO DA LEI 10.639/03 NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I – UM OLHAR ETNOGRÁFICO
Resumo
Durante muito tempo o Continente africano foi estudado a partir da perspectiva europeia, desse modo, apreendido a partir de uma concepção dicotômica, dual e de oposições, considerado lugar de povos em estágio cultural e histórico inferior aos demais. Todo este pensamento resultou numa concepção distorcida, presente até os dias de hoje, resultando numa visão que contribuiu para desconsiderar a ampla riqueza cultural, social e filosófica presente naquele continente, a exemplo da sua produção artística. Quando em janeiro de 2003 foi promulgada a Lei 10.639, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afrobrasileira e Africana, estava posto o grande desafio para a educação brasileira: recontar nossa história, redefinir formações, reformular as práticas. Até então pouco se discutia nas nossas escolas sobre a arte africana e afrobrasileira, agora uma das temática obrigatória. De acordo com os PCNs (2001), o ensino da arte viabiliza o desenvolvimento do pensamento artístico, ajuda o educando a dar sentido ao mundo que o rodeia e as experiências pessoais, além de ampliar a imaginação, a sensibilidade, a percepção e a capacidade reflexiva do mesmo. Este trabalho resulta de uma pesquisa de cunho bibliográfico, documental e observação de campo, cujo recorte destaca a arte africana e afrobrasileira. O objetivo é mostrar a arte como instrumento para promover a inserção da história e cultura africana e afrobrasileira nos anos iniciais. Partindo do pressuposto que a inserção deste conteúdo nas instituições de ensino como caminho para evitar conceitos homogeneizantes e redutores permitindo aos nossos educandos enxergarem a arte como subsídio para a construção de novos conceitos. PALAVRAS- CHAVE: Arte Africana e Afrobrasileira. Ensino. Lei 10.639/03.Downloads
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