O DISCURSO DO SENSO COMUM SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA À LUZ DA FILOSOFIA DA LINGUAGEM

Autores

  • Helcia Macedo de Carvalho Diniz e Silva UFPB

Resumo

Resumo: A filosofia da linguagem ordinária tem como escopo o estudo da linguagem usada na cotidianidade, uma proposta de John L. Austin (1990) que cunha a teoria dos atos de fala. Nesta caracterização os atos de fala são locucionários, ilocucionários e perlocucionários a partir da performatividade do verbo. Os proferimentos performativos são aqueles necessários para que o sujeito falante ao dizer algo realize ações efetivas em determinadas situações. Por exemplo, dizer que a mulher provoca o parceiro porque gosta de apanhar é ratificar o discurso do senso comum sobre a violência doméstica. Em outras palavras, é fazer entender algo equivocado sobre a mulher que vive em situação de risco. Este e outros proferimentos sobre a violência doméstica são considerados mitos ou opiniões, aqui, analisados à luz da teoria dos atos de fala, cujo objetivo primordial é desconstruir o discurso do senso comum, que banaliza a violência no âmbito doméstico, ação silenciosa e camuflada principalmente contra a mulher. Palavras-chave: Filosofia da Linguagem Ordinária; linguagem do senso comum, Violência Doméstica.

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Publicado

2013-03-01

Edição

Seção

Direitos Humanos, Violência e Relações Etnicorraciais