As versões alemã e francesa de O Quinze de Rachel de Queiroz: transferências culturais à luz da teoria do escopo e da teoria funcionalista da tradução

Autores

  • Tito Lívio Cruz Romão UFC

Palavras-chave:

Romance cearense, Análise crítica, Tradução alemã, Tradução francesa

Resumo

Partindo-se da noção de “transferência cultural” proposta por Espagne (2012), pode-se estabelecer um diálogo entre essa noção e alguns conceitos da Teoria do Escopo de Reiss & Vermeer (1984/1991). Neste trabalho, pretende-se realizar tal diálogo mediante uma análise crítica da tradução do romance O Quinze, de Rachel de Queiroz, em alemão e francês. De um ponto de vista metodológico, a noção de “especificidades culturais” defendida pela Teoria do Escopo (Vermeer, 1990) serve como base para o exame crítico das traduções do romance em questão. Ademais, aqui também são úteis alguns conceitos extraídos da Abordagem Funcionalista da Tradução, nascida sob a égide da teoria de Reiss & Vermeer (1984/1991) e posteriormente aprofundada por Nord (1988/2017). No romance de Rachel de Queiroz há um entrelaçamento de diferentes nuances marcadas pelo colorido local. Graças a seu forte apelo local e regional, esses elementos representam um grande desafio tradutório. Mediante o cotejo entre a obra original e algumas soluções propostas pelos tradutores estrangeiros, este trabalho tenciona mostrar o modo como a realidade cultural do sertão cearense foi acomodada e retratada nas duas culturas e línguas de chegada supramencionadas.

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Publicado

2018-03-01

Edição

Seção

Tradução, Transferência Cultural e Circulação