A tradução à vista nos concursos para tradutor e intérprete de libras

Estudo de caso

Autores

  • Maria Cristina Pires Pereira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Camila Sorgetz Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

O presente artigo busca refletir sobre a utilização da tradução à vista em concursos e processos seletivos para Tradutores e Intérpretes de Língua de Sinais (TILS). Para isso, nos debruçamos, por meio de um estudo de caso, sobre o concurso público 02/2018 para TILS da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Com o objetivo de analisarmos a parte prática da prova, enviamos um questionário online aos candidatos aprovados nesta etapa. As análises dos dados indicam que, neste caso, a utilização da tradução à vista não se mostrou adequada como ferramenta de seleção para TILS. Detectamos, também, outros procedimentos que não foram considerados durante a elaboração da prova, como a retrotradução. Atentamos para a necessidade de mais estudos na área a fim que, no futuro, possamos ter um maior referencial teórico sobre tradução à vista, que tem se mostrado tão comum no cotidiano profissional dos TILS, além de processos seletivos mais adequados ao cargo.

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Biografia do Autor

Maria Cristina Pires Pereira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Instituto de Letras Departamento de Línguas Modernas

Camila Sorgetz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduanda em Letras, bacharelado em Tradutor e Intérprete de Libras e Português, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, contato: sorgetz.vargas@ufrgs.br.

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Publicado

2020-04-28

Edição

Seção

Entrad2019: Interpretação e Tradução de/para/entre Línguas de Sinais