Eixo temático 6

Tradução e alteridade: desdobramentos ético-filosóficos

Autores

  • Helano Ribeiro

Resumo

Em seu conhecido texto de 1923, “A tarefa do tradutor”, Walter Benjamin nos propõe a ideia de que o tradutor, em posição ambígua, executa sua função de modo deficiente, submetido a duas verdades: ele deve validar a lei do estranho e a sua própria e, em um contundente dilema, transgredir, mas também, simultaneamente, afetar um em conformidade com o outro. A tradução segue, ainda, na concepção benjaminiana, a densidade da complexa tessitura entre vida, filosofia da linguagem e história; operando como impronta, ruína do tempo que resta, insistência da presença do insólito. A partir de reflexões oriundas dos estudos da tradução, através de pensadores como Walter Benjamin, Antoine Berman, Jacques Derrida e Henri Meschonnic, colocaremos em circulação questionamentos do Próprio elevado ao nível de um ético absoluto, ao apresentar a relação com o Outro como cerne fundamental da subjetividade da tradução, do traduzir.

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Publicado

2024-10-15