Toda palavra é uma Res Pública
Resumo
Partindo de reflexões em primeira pessoa sobre o que significa ser um sujeito multilíngue e que escreve em mais do que o idioma “materno”, serão propostas algumas considerações sobre os processos de tradução e de autotradução na produção de poetas multilíngues que tensionam o sentido da “língua materna” como elemento que sanciona o pertencimento a um território/país. Abre-se a reflexão para questões cada vez mais urgentes quais são as epistemiologias plurais dos sujeitos migrantes, plurilíngues, e que adotam a língua do outro para sua obra literária, como resposta antropofágica, experimental, existencial e política a um mundo globalizado cada vez mais interessado em erguer muros e redesenhar fronteiras geopolíticas excludentes.
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Publicado
2024-10-16
Edição
Seção
Palestras