CARACTERIZAÇÃO DAS FLUTUAÇÕES DAS SÉRIES MACROECONÔMICAS BRASILEIRAS: UM ESTUDO EMPÍRICO E METODOLÓGICO
Resumo
O trabalho seminal desenvolvido por Nelson e Plosser (1982) apresentou como foco a não-estacionariedade das séries econômicas dos EUA. Este resultado proporcionou estudos que formalizaram fortes críticas sobre os mesmos. Perron (1989) alegou que os autores haviam sobreavaliado a frequência de choques permanentes, ao não permitir a possibilidade de mudança estrutural, passando a assumir esta mudança como sendo um fato conhecido a priori. Esta conclusão fez com que o trabalho de Perron fosse questionado. Zivot e Andrews (1992) desenvolveram um teste que possibilita a detecção de mudanças estruturais nas séries temporais, sendo que, o ponto de mudança estrutural não é conhecido a priori. O objetivo deste trabalho é realizar um estudo empírico metodológico acerca dos desdobramentos dos testes de estacionariedade das séries macroeconômicas, dando enfoque aos testes de Dickey-Fuller Aumentado, Perron (1997) e Zivot e Andrews (1992), a fim de identificar o processo que melhor caracterizaria as flutuações de algumas das principais séries macroeconômicas brasileiras. Além disto, busca-se verificar a importância de fenômenos reais e monetários sobre as flutuações do PIB brasileiro. Os dados utilizados foram coletados no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e são apresentados de forma trimestral. Os resultados apontaram uma forte evidência para caracterização das séries como processos da classe DS.Downloads
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2012-06-20
Edição
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Artigos