ELASTICIDADE DA POBREZA NOS DOMICÍLIOS NORDESTINOS: O IMPACTO DA RENDA E DESIGUALDADE DA RENDA (2001 a 2009)
Resumo
O Plano Brasil Sem Miséria indicou que 9,6 milhões de nordestinos viviam em situação de extrema pobreza em 2010. Conforme a abordagem unidimensional, a pobreza pode ser entendida como insuficiência de renda monetária. A renda monetária e a desigualdade de renda podem influenciar os níveis de pobreza, a primeira no sentido de reduzi-la e a segunda no sentido de aumentá-la. Dessa forma, o objetivo deste estudo é verificar quanto variou a pobreza no Nordeste, na última década, dadas as variações na renda e na desigualdade de renda. Para isso, estima-se um modelo por dados em painel usando informações da PNAD, de 2001 a 2009. Os resultados da estimação mostraram que a desigualdade de renda possui efeitos maiores sobre a proporção de pobres do que um aumento na renda monetária. Isso denota que o crescimento econômico sem a promoção da igualdade de renda é insuficiente para a redução da pobreza.Downloads
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