PADRINHOS HUMANOS, PADRINHOS SANTOS: o sistema de apadrinhamento Capuxu e a agência das crianças

Autores

  • Emilene Leite Sousa Doutora em Antropologia Social pelo PPGAS/UFSC. Professora Adjunta da Universidade Federal do Maranhão/UFMA.

Resumo

Este artigo trata do sistema de apadrinhamento Capuxu à luz da agência das crianças. O povo Capuxu é um grupo camponês endogâmico que habita o Sítio Santana-Queimadas, no Sertão da Paraíba. Com o intuito de analisar o sistema de apadrinhamento ao qual estão submetidas às crianças Capuxu, parte-se da hipótese de que o apadrinhamento é uma estratégia de reciprocidade e sociabilidade que engendra novas relações de parentesco, estando intimamente relacionado à construção da pessoa Capuxu, e de que a criança é o elo vital para a construção de tais relações. O artigo privilegia a análise da tipologia, dos rituais e das relações de apadrinhamento vigentes entre este povo. Embora o sistema de apadrinhamento seja planejado pela comunidade antes mesmo que as crianças nasçam, a partir de certa idade elas o assumem, inovando suas regras e imprimindo nele sua marca e sua agência.

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Biografia do Autor

Emilene Leite Sousa, Doutora em Antropologia Social pelo PPGAS/UFSC. Professora Adjunta da Universidade Federal do Maranhão/UFMA.

Graduada em Ciências Sociais pela UFCG. Mestre em Sociologia pela UFPB. Doutora em Antropologia Social pelo PPGAS/UFSC. Professora Adjunta da UFMA.

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Publicado

23.02.2016

Como Citar

Sousa, E. L. (2016). PADRINHOS HUMANOS, PADRINHOS SANTOS: o sistema de apadrinhamento Capuxu e a agência das crianças. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(43). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/24539

Edição

Seção

Nº 43 - DOSSIÊ CRIANÇAS: UM ENFOQUE GERACIONAL