“A CASA DE FARINHA É A NOSSA ESCOLA”: aprendizagem e cognição galibi-marworno

Autores

  • Antonella Maria Imperatriz Tassinari Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

O artigo apresenta uma etnografia das casas de farinha galibi-marworno, consideradas como espaços de aprendizagem inter-geracional, em diálogo com estudos sobre infância, aprendizagem e cognição. Através da descrição das atividades envolvidas na produção da farinha, da análise de desenhos infantis e de entrevistas com adultos, procura-se enfatizar dinâmicas próprias de aprendizagem, centradas na relação com o grupo familiar, na agência do aprendiz, na observação e imitação, na atenção à corporalidade. A produção da farinha coloca as crianças em relação com seu hã (família extensa matrilocal), com o ambiente dos campos alagados e da floresta equatorial, onde plantam suas roças, com a cidade de Oiapoque, onde vendem a farinha. Por isso, os Galibi-Marworno afirmam que ‘a casa de farinha é a nossa escola’.

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Biografia do Autor

Antonella Maria Imperatriz Tassinari, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, Professora Associada VI do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina. Em estágio sênior na Université de Montréal de outubro de 2014 a setembro de 2015).

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Publicado

23.02.2016

Como Citar

Tassinari, A. M. I. (2016). “A CASA DE FARINHA É A NOSSA ESCOLA”: aprendizagem e cognição galibi-marworno. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(43). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/24748

Edição

Seção

Nº 43 - DOSSIÊ CRIANÇAS: UM ENFOQUE GERACIONAL