SUJEITO DA CIÊNCIA E SUJEITO DA AÇÃO POLÍTICA - O diálogo de Florestan Fernandes com o discurso epistemológico moderno
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2017v1n46.29809Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar o lugar ocupado pelo sujeito da ciência dentro da teoria sociológica entre os séculos XIX e XX, com destaque especial para as contribuições do pensamento de Florestan Fernandes. Trata-se, em um primeiro momento, da ruptura produzida pelo pensamento social em relação ao modelo epistemológico da modernidade, sustentado na teoria do conhecimento e gerador das ciências naturais enquanto campo privilegiado do empreendimento científico. Filiado a esta concepção de cientificidade, o positivismo foi responsável pela configuração da Sociologia como ciência. Em um segundo momento, há a recusa da epistemologia moderna, convergindo para a afirmação de uma Sociologia preocupada com a mudança social. Diante deste novo modo de se pensar a ciência do social, o sujeito da ciência gradativamente é repensado, emergindo, com isso, o sujeito da ação política, o qual está enraizado no mundo da vida (Lebenswelt). A vinculação de Florestan Fernandes a este debate pode ser observada em conformidade com o segundo momento, em vista do qual o autor concebe o comprometimento do sociólogo com sua realidade social, afirmando a função social da ciência e a missão histórica dos intelectuais (Intelligentsia).Downloads
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Publicado
22.12.2017
Como Citar
Deffacci, F. A., Fetz, M., & França, C. E. (2017). SUJEITO DA CIÊNCIA E SUJEITO DA AÇÃO POLÍTICA - O diálogo de Florestan Fernandes com o discurso epistemológico moderno. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(46). https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2017v1n46.29809
Edição
Seção
ARTIGOS