CONFIGURAÇÕES CONTEMPORÂNEAS DOS ASSENTAMENTOS RURAIS DE REFORMA AGRÁRIA: o surgimento de novas gerações e a construção de novos projetos de vida
Resumo
O objetivo do presente artigo é analisar como ocorre o processo de sucessão e coexistência geracional nos assentamentos de reforma agrária por meio de um estudo de caso no maior assentamento do estado de São Paulo. As bases teórico-metodológicas da investigação trazem categorias de análises pouco usuais em estudos de assentamentos, articulando teorias sociológicas clássicas e contemporâneas, o que possibilita perceber por outro ângulo as metamorfoses que vêm ocorrendo nessas localidades. Partindo da comparação entre os projetos e objetivos de vida que motivaram a primeira geração a entrar na luta pela terra com os da segunda geração para permanecer no lote, foi possível interpretar que as frágeis políticas públicas e a precária assistência técnica levam os sujeitos da segunda geração a elaborar distintas estratégias de permanência, que compreendem a diversificação das atividades agrícola e não agrícola e a busca de novos mercados. No mesmo sentido, foi possível identificar uma mudança significativa no que se tinha como ethos camponês e do sujeito da reforma agrária, para uma nova forma de identidade da segunda geração, mais ligada à busca de renda e ao acesso ao consumo.Downloads
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Publicado
26.06.2017
Como Citar
Arbarotti, A. E., & Martins, R. C. (2017). CONFIGURAÇÕES CONTEMPORÂNEAS DOS ASSENTAMENTOS RURAIS DE REFORMA AGRÁRIA: o surgimento de novas gerações e a construção de novos projetos de vida. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(45). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/29925
Edição
Seção
Nº 45 - DOSSIÊ REORDENAMENTO AGRÁRIO E REPRODUÇÃO SOCIAL