A REFORMA AGRÁRIA QUE TEMOS: revisitando uma polêmica acesa

Autores

  • Luís Antonio Barone
  • Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante
  • Henrique Carmona Duval

Resumo

A Reforma Agrária no Brasil sempre foi um tema a suscitar polêmicas, não só pelos antagonismos que evidenciou, manifestados numa defesa ou rejeição quase que a priori de sua proposição, tomada na forma mais simples (a redistribuição de ativos fundiários no país), como também pela polissemia e multivocidade que marcaram a construção e a trajetória dessa bandeira política. Desde os primeiros debates acerca do tema, nos anos 1950, diferentes sujeitos, em diferentes posições no campo político, expressaram ideias sobre a reforma agrária. Hoje, a polêmica não é menos acesa: novamente postam-se aqueles para os quais não há mais sentido prático numa política de reforma agrária; por outro lado, diferentes agências, que têm a reforma em seu horizonte, se debruçam sobre a questão, embora de forma nada consensual. O presente artigo busca refletir sobre os embates e as ressignificações da luta pela terra no sentido de pensar novos caminhos para a compreensão do que possa ser uma reforma agrária no Brasil atual.

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Biografia do Autor

Luís Antonio Barone

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1989), Mestrado (1995) e Doutorado (2002) em Sociologia, também pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é professor assistente doutor da FCT/Unesp - Campus de Presidente Prudente/SP, desenvolvendo projetos na área de Sociologia, atuando nas temáticas de assentamentos de reforma agrária, desenvolvimento rural sustentável, educação popular, movimentos sociais e cidadania. Bolsista de Extensão no País - EXP 3 (CNPq).

Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (1966) e doutorado em Sociologia pela UNESP (1974). Defendeu livre docência na UNESP (1992), defendeu concurso de Professor Titular em 1998. Atualmente é coordenadora do curso de Mestrado do Programa de Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e do PIBIC/CNPq/UNIARA do CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA e colaboradora da UNESP. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Rural, atuando principalmente nos seguintes temas: assentamentos rurais e reforma agrária, políticas publicas e lutas sociais. Em 2009 torna-se Membro Titular Acadêmico da Cátedra da Academia Brasileira de Ciências Econômicas, Políticas e Sociais. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A. Vice-Presidente da ALASRU (Associação Latinoamericana de Sociologia Rural (2010-2014).

Henrique Carmona Duval

Possui graduação em Ciências Sociais (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004). Mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal de São Carlos (2009). Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é professor, pesquisador e bolsista de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Uniara) e do Núcleo de Pesquisa e Documentação Rural (Uniara/Unesp). Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia e Antropologia Rural e Sociologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: reforma agrária, assentamentos rurais, agricultura familiar camponesa, reprodução social, relações de gênero no meio rural, poder local, políticas públicas e desenvolvimento rural sustentável

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Publicado

26.06.2017

Como Citar

Barone, L. A., Ferrante, V. L. S. B., & Duval, H. C. (2017). A REFORMA AGRÁRIA QUE TEMOS: revisitando uma polêmica acesa. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(45). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/30731

Edição

Seção

Nº 45 - DOSSIÊ REORDENAMENTO AGRÁRIO E REPRODUÇÃO SOCIAL