REDES E REGULAÇÃO: por um institucionalismo neoestrutural
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2018v1n48.39136Resumo
O colóquio Recherche & Régulation 2015 mostrou que a Escola da Regulação, mais frequentemente reconhecida por suas teorias macroeconômicas, vem dando cada vez mais atenção à variedade de espaços nos quais se confrontam formas de regulação, principalmente ao nível meso do ponto de vista econômico e social. Esta contribuição esboça uma perspectiva capaz de mobilizar os olhares cruzados da Teoria da Regulação e de uma Sociologia institucionalista e neoestrutural ao propor uma abordagem do trabalho político que incorpora a análise das infraestruturas relacionais dinâmicas e multiníveis. Estas infraestruturas, que os atores coletivos organizados constroem, lhes permitem defender e promover seus interesses regulatórios, assim como fazem funcionar as instituições existentes ou fazem emergir instituições novas. O exemplo da construção contemporânea de um novo regime europeu de propriedade intelectual (através da Jurisdição Unificada de Patentes europeia) é utilizado para ilustrar possíveis objetos sobre os quais este olhar cruzado poderia se dirigir proveitosamente. Palavras-chave: Infraestruturas Relacionais. Jurisdição Unificada de Patentes Europeia. Oligarquia Colegial. Redes Sociais e Organizacionais.Downloads
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Publicado
12.07.2018
Como Citar
Lazega, E. (2018). REDES E REGULAÇÃO: por um institucionalismo neoestrutural. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(48), 217–225. https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2018v1n48.39136
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