O DISPOSITIVO NA PRÁTICA

os usos do estatuto do MEI por designers gráficos sob a perspectiva da zona cinzenta

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2021v1n54.52895

Resumo

O artigo versa sobre os usos concretos do estatuto jurídico do microempreendedor individual (MEI) por designers gráficos. Tais usos foram identificados por meio da análise de conteúdo de quinze entrevistas semiestruturadas. Identificou-se que, além dos usos já apontados pela literatura – como assalariamento disfarçado e por atores que não se enquadram no perfil original da política –, os designers gráficos mobilizam o MEI num contexto de ausência de regulação institucional da profissão e de demandas por independência e formalização no mercado de trabalho, configurando uma forma híbrida de inserção no trabalho: a formalidade irregular. Argumenta-se que os usos da política devem ser pensados para além da lógica do desvio da norma, sendo enquadrados nos termos de uma zona cinzenta das relações de trabalho e emprego.

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Biografia do Autor

Thays Wolfarth Mossi, UFRGS

Professora do Departamento de Sociologia. Doutora em Sociologia pela UFRGS, com estágio sanduíche na EHESS - Paris, França.  

Júlia Carlos de Matos, UFRGS

Graduanda em Ciências Sociais, bolsista de IC Voluntária

Caetano Lisboa Garcia, UFRGS

Graduando em Ciências Sociais, bolsista IC - FAURGS

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Publicado

26.10.2021

Como Citar

Thays Wolfarth Mossi, Carlos de Matos, J. ., & Caetano Lisboa Garcia. (2021). O DISPOSITIVO NA PRÁTICA: os usos do estatuto do MEI por designers gráficos sob a perspectiva da zona cinzenta. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(54), 117–132. https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2021v1n54.52895