ENTRE COACHES E COLABORADORES

o sujeito do desempenho

Autores

Resumo

As práticas corporativas na sociedade contemporânea ultrapassam os limites da esfera do trabalho e alcançam as demais instâncias da vida dos indivíduos. Com isso, trabalhadores passam a ser denominados de colaboradores no intuito de que a negatividade e os limites presentes na disciplina à qual eles se submetem no trabalho sejam neutralizados. Para além do âmbito corporativo, ocorre também a proliferação de coaches cujos serviços oferecidos nos meios digitais se direcionam ao alcance de maior desempenho nas demais instâncias da vida para além do trabalho. Por conseguinte, a partir da literatura que trata de questões que se relacionam com esse cenário contemporâneo neoliberal, propõe-se neste ensaio uma reflexão crítica que permita compreender que os atuais colaboradores e coaches, além de refletirem o homem da empresa e da produção de Foucault, expressam o que Byung-Chul Han chamou de sujeito do desempenho.

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Biografia do Autor

Simã Catarina de Lima Pinto, Universidade Federal Fluminense

Doutoranda e Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense. Mestranda em Filosofia também pela Universidade Federal Fluminense. Pós-graduada em Direito Público e Filosofia Contemporânea. Advogada.

Publicado

31.03.2022

Como Citar

de Lima Pinto, S. C. (2022). ENTRE COACHES E COLABORADORES: o sujeito do desempenho. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, (55). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/56822

Edição

Seção

ARTIGOS