MONTAIGNE E MERLEAU-PONTY: coexistência e reversibilidade
Resumo
Realçando a atualidade do pensamento de Montaigne, e o uso interessado (como aliado) que dele faz Merleau-Ponty, ressoando sua crítica ao pensamento de sobrevoo e a opção por uma lógica encarnada (na qual o Tempo é também expansão da região sensível por onde o corpo vidente-visível imiscui-se) para reencontrarmos ao fim sua definição de liberdade como coexistência de campos heterogêneos em embate permanente: necessidade abolindo sim o acaso, ora a pura contingência determinando vetores histórico. Tema retomado, noutra direção, por Deleuze, cujas noções de investimento, micro-poderes, e de poder como agenciamento coletivo de desejos implicam no pressuposto da coexistência e reversibilidade entre necessidade e acaso, como se ecoássemos certa noção de dobra que já se anunciava nas inacabadas notas de trabalho de Merleau-Ponty. Palavras-chave: Montaigne. Merleau-Ponty. Deleuze. Necessidade, Acaso e Dobra.Downloads
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Publicado
09.12.2000
Como Citar
de Medeiros, P. T. C. (2000). MONTAIGNE E MERLEAU-PONTY: coexistência e reversibilidade. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 16, 101–113. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/6458
Edição
Seção
ARTIGOS