LUCROS, GREVES E SALÁRIOS

a grande burguesia industrial pela aprovação da reforma trabalhista no Brasil

Autores

Resumo

O artigo analisa a ação dos empresários da grande indústria brasileira pela aprovação da reforma trabalhista de 2017. Tal ação pode ser entendida como uma resposta unificada de diferentes frações da burguesia industrial à intensificação da atividade grevista, à compressão dos lucros das empresas brasileiras não financeiras e ao aumento dos custos do trabalho na indústria de transformação, nas primeiras décadas do século XXI, durante os governos do Partido dos Trabalhadores (2003-2016). Argumenta-se, também, que essa insatisfação da burguesia industrial levou a seu afastamento dos governos petistas, ao apoio ao impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e a uma ação unificada de diferentes frações da burguesia em favor da reforma trabalhista no início do governo de Michel Temer.

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Biografia do Autor

Pedro Micussi, Universidade de São Paulo

Mestre em Sociologia (USP).

Thiago Aguiar, IFCH-Unicamp

Doutor em Sociologia (USP) e pesquisador de pós-doutorado no IFCH-Unicamp, foi pesquisador visitante (2016-2017) na Universidade da Califórnia, Berkeley.

Publicado

26.07.2023

Como Citar

Micussi Pinto, P., & Aguiar, T. (2023). LUCROS, GREVES E SALÁRIOS: a grande burguesia industrial pela aprovação da reforma trabalhista no Brasil. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, (58). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/64704

Edição

Seção

N° 58 TRANSNACIONALIZAÇÃO PRODUTIVA E RESPOSTAS DO MUNDO DO TRABALHO