PEQUENAS EMPRESAS, SETOR INFORMAL E O PACTO FAUSTIANO

Autores

  • Judith Tendler

Resumo

Nos dias de hoje, todo mundo incentiva as pequenas empresas e os atores que trabalham com essas empresas, sejam eles pequenos ou grandes, organizações governamentais ou não governamentais, de direita ou de esquerda. Alguns caracterizam as pequenas empresas como sendo objeto da política social e que, portanto, programas de fomento à pequenas empresas pertenceriam as secretarias de política social e do trabalho. Outros vêem o fomento à pequenas empresas como uma estratégia de desenvolvimento econômico "sério", dando ênfase à melhoria na eficiência coletiva, produtividade e acesso a mercados. Infelizmente, a combinação da visão social com a inevitável dinâmica política local das pequenas empresas geram uma mistura (não intencional) que prejudica não apenas a agenda econômica e de upgrading, mas também certos aspectos da própria agenda social, com destaque para o meio ambiente, relações de trabalho, medidas de segurança e saúde no trabalho. Este artigo explica como isto acontece, mostrando que este resultado não precisaria necessariamente ocorrer, especialmente se os atores envolvidos no fomento às pequenas empresas prestassem atenção as histórias que explicam o dinamismo de alguns clusters de pequenas empresas em países em desenvolvimento. Palavras-chave: Setor informal. Pacto Faustiano. Pequenas Empresas. Mercado.

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Publicado

10.12.2003

Como Citar

Tendler, J. (2003). PEQUENAS EMPRESAS, SETOR INFORMAL E O PACTO FAUSTIANO. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 19, 71–81. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/6504