SISTEMAS MÉDICOS: percepção e comportamento em relação ao processo saúde-doença em uma comunidade de Florianópolis (SC)

Autores

  • Márcia Grisotti

Resumo

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que objetivou compreender a percepção do processo saúde-doença, as práticas familiares de auto-medicação e suas relações com o sistema público de saúde e os sistemas paralelos de cura em uma comunidade de baixa renda localizada na cidade de Florianópolis (SC). Trinta mulheres foram entrevistadas e sua vida diária observada durante um período de um ano e seis meses. Especialistas das medicinas paralelas e médicos do centro de saúde dessa comunidade também foram entrevistados. A procura pelas medicinas paralelas e as concepções sobre uma pessoa saudável podem ser entendidas através da análise das diferentes percepções sobre o corpo, saúde, doença – os quais variam conforme a idade, gênero, experiência cotidiana, gravidade e frequência – e principalmente conforme a duas outras categorias de doença (se "materiais" ou "espirituais"). A relação entre os três sistemas médicos – oficial, familiar e paralelo – não é necessariamente oposta ou competitiva, mas complementar. Palavras-chave: Sistemas Médicos. Concepções de Saúde-Doença. Causas e Medidas Preventivas.

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Publicado

04.12.2004

Como Citar

Grisotti, M. (2004). SISTEMAS MÉDICOS: percepção e comportamento em relação ao processo saúde-doença em uma comunidade de Florianópolis (SC). Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 20(20), 117–139. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/6520

Edição

Seção

Nº 20 - DOSSIÊ: A ANTROPOLOGIA E A SOCIOLOGIA DA SAÚDE