CUIDADOS: tecendo e desfazendo direitos.
Desigualdades sociais e desafios institucionais no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2023v1n59.67407Resumo
Findo o período ditatorial, o processo de redemocratização trouxe avanços significativos no campo dos direitos, especialmente a partir da Constituição brasileira de 1988. Tais avanços, entretanto, alcançaram de modo muito desigual a demandantes de cuidado, por um lado, e a beneficiário/as de cuidado, por outro. Este texto pretende analisar esse processo desigual de construção de novos sujeitos de direitos no campo do cuidado. Assim, se foram alcançados importantes avanços normativos que propiciaram a implementação de políticas públicas voltadas ao cuidado a idosos e crianças, ao mesmo tempo se negava o reconhecimento profissional e direitos às
trabalhadoras, domésticas e cuidadoras, que se constituíam nas principais provedoras de tais cuidados. Reconhecê-lo permite sentar as bases para o entendimento do cuidado enquanto um direito universal, em consonância com avanços progressivamente alcançados em outros países.
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