IMPÉRIO E COMUNICAÇÃO: a guerra da mídia de Marshall McLuhan
Resumo
Das suas primeiras reflexões sobre propaganda como 'instituição mágica' em 1952 até seus últimos escritos sobre 'O Cérebro e a Mídia' em 1978, Marshall McLuhan foi criticado pela sua visão utópica das tecnologias da mídia como 'extensões do homem' e pelo seu fracasso em entender os novos, mais formidáveis poderes retóricos da mídia eletrônica em massa. Essas críticas não são inteiramente infundadas. Às vezes McLuhan interpreta as máquinas da mídia como veículos de ascensão para uma 'harmonia cósmica' que transcende espaço e tempo. No entanto, apesar do seu 'otimismo tribal delirante' (Baudrillard), McLuhan percebeu que a aldeia global ou 'teatro global' tem se tornando um teatro da guerra, um espaço prévio para a 'violência gigantesca' e o 'conflito máximo'. Para iluminar essa visão mais radical da mídia em massa, esboçada por McLuhan, esse artigo examina sua decisiva mas desconhecida contribuição para os estudos de mídia hoje, sobretudo para o trabalho de Paul Virilio, Friedrich Kittler e outros preocupados com a aliança entre guerra, mídia e informação na sociedade moderna. Depois de algumas reflexões sobre a abordagem 'mosaica' de McLuhan para a ecologia da mídia e sua visão da mídia como a extensão do homem, eu examino três modulações do seu mais famoso aforismo: a mídia é a mensagem; a mídia é a massagem; a mídia é a era da massa. Palavras-chave: Comunicação. Materialidade. Retórica. Tecnologia. Guerra.Downloads
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Publicado
04.12.2007
Como Citar
MacDonald, M. (2007). IMPÉRIO E COMUNICAÇÃO: a guerra da mídia de Marshall McLuhan. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 26(26), 9–26. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/6765
Edição
Seção
Nº 26 - MÍDIA E PODER
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