Slavery Discourse in Brazil: the case of Banco do Brasil (1885-1902)
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2763-9606.2021v1n1.58870Palavras-chave:
Escravidão, Contabilidade, Banco do Brasil, Discurso críticoResumo
Objetivo: O artigo tem como objetivo estudar o discurso da escravidão no Brasil do final do século XIX por meio das demonstrações financeiras e relatórios anuais do Banco do Brasil entre 1885 e 1902.
Método e abordagem: Especificamente, realizar uma análise crítica do discurso das demonstrações financeiras e relatórios anuais do Banco do Brasil entre 1885 e 1902 a partir de conceitos da teoria política de Karl Marx: reificação, comoditização e desumanização.
Principais resultados: Argumentamos que a ideologia praticada em relação ao escravizado mostra a superestrutura necessária à estrutura. Sugerimos que o discurso empregado reifica o escravizado, considerando-o como uma coisa; mercantilizar o escravizado, inclusive seu valor de troca, como bem, como garantia, privando-o de toda forma de dignidade humana (desumanização).
Contribuições: Ao estudar contabilidade com finalidade crítica, podemos contribuir para outros usos de nossa disciplina, como o discurso empregado e sua dialética na prática contábil. Nesse sentido, o discurso se justifica e faz da escravidão parte da concepção de mundo da classe dominante nacional, que deve permear toda a sociedade.
Originalidade e relevância: Contribui para a compreensão de como a contabilidade, incluindo seu discurso e conceitos, pode ser utilizada pela classe dominante para justificar o racismo e a escravidão no Brasil.
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