EPIDEMIOLOGIA DO ARANEÍSMO DE 2005 A 2013 NO CENTRO DE ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA, JOÃO PESSOA-PB, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n1.24415Resumo
Registros de araneísmo no nordeste do Brasil são escassos e, possivelmente, subestimam a verdadeira situação de risco. Objetivo: analisar o perfil clínico-epidemiológico do araneísmo no período de 2005 a 2013 notificados no Centro de Assistência Toxicológica da Paraíba. Materiais e métodos: estudo descritivo com dados coletados no banco de dados do Centro de Assistência Toxicológica da Paraíba e em suas fichas de notificação dos acidentes. Resultados: Ocorreram 484 notificações de acidentes com aranhas, nos quais dos 202 casos com identificação de gênero, prevaleceu os acidentes com caranguejeira (57,9%) e Loxosceles (33,2%). Quanto à sazonalidade, os meses com maior número de ocorrências foram agosto, março, janeiro e junho, respectivamente. A maioria dos acidentes ocorreu em zona urbana; o sexo feminino e a faixa etária entre os 21 aos 30 anos foram os mais acometidos; e os membros superiores e os inferiores foram os locais mais atingidos. As principais manifestações clínicas foram dor, eritema, edema e prurido. Conclusão: Os resultados indicam que a prevalência do araneísmo pode apresentar relação com o urbanismo, não ocorreu predominância de casos graves. DESCRITORES: Aranhas. Animais Peçonhentos. Epidemiologia descritiva. Estudos retrospectivos. Prevenção de Acidentes. Toxicologia.Downloads
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Publicado
2018-03-06
Como Citar
NÓBREGA, V. M. da, ALBUQUERQUE, S. G. E. de, BARROS, I. M. da C., RODRIGUES, M. M. D., & MARQUES, M. de F. L. (2018). EPIDEMIOLOGIA DO ARANEÍSMO DE 2005 A 2013 NO CENTRO DE ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA, JOÃO PESSOA-PB, BRASIL. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 22(1), 21–26. https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n1.24415
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Pesquisa