O IMPACTO DA PANDEMIA DO COVID-19 NAS RELAÇÕES SEXUAIS

UM RECORTE POR ORIENTAÇÃO SEXUAL

Autores

  • Jairo Domingos de Morais UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
  • Antônia Antonieta Alves da Silva Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB https://orcid.org/0000-0001-5467-8202
  • Matheus de Souza Nobre Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB https://orcid.org/0000-0001-8632-4177
  • Ana Lydia Franco Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB
  • Gabriel Alves Desiderio Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB
  • Miguel Vicente Ucó Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB https://orcid.org/0000-0002-4183-0444
  • Elbin Djedjo Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB https://orcid.org/0000-0003-1404-7398
  • Isabelle Eunice De Albuquerque Pontes Universidade Estadual da Paraíba

Palavras-chave:

Comportamento Sexual, Sexualidade, Pandemias, COVID-19

Resumo

Objetivo: analisar o impacto causado pelo distanciamento social na vida sexual dos indivíduos heterossexuais e não-heterossexuais. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo de corte transversal e quantitativo, realizado por meio de um questionário online com 807 pessoas com vida sexual ativa e maiores de 18 anos. Realizou a regressão logística binária através da razão de chances com nível de significância de 5%. Resultados: observou-se através da amostra apresentada que a maioria eram mulheres (68,52%), brancas (50,92%), pós-graduadas (27,13%). Ambos os grupos em sua maioria não quebraram o distanciamento social para ter relações sexuais (70,13%). A vida sexual foi afetada pela pandemia (54,89%), existindo um decaimento ao atingir orgasmos que ocorriam em boa parte (56%) das relações sexuais antes da pandemia em ambos os grupos e durante a pandemia (38%), observando poucas vezes o sentimento de dor durante ou após as relações sexuais no período da pandemia (73,35%) além de ambos os grupos declararem mudanças no padrão de sono durante a pandemia (79,05%). O grupo não heterossexual teve sua vida sexual mais afetada que o grupo heterossexual durante a pandemia. Conclusão: conclui-se que, mesmo a pandemia causando diferentes impactos, percebemos que teve um número considerável de pessoas que tiveram sua vida sexual afetada pela pandemia independente da orientação sexual.

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Biografia do Autor

Jairo Domingos de Morais, UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Fisioterapeuta. Doutorando, Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde, Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa (PB)

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Publicado

2022-06-29

Como Citar

de Morais, J. D., Antônia Antonieta Alves da Silva, de Souza Nobre, M. ., Franco, A. L. ., Alves Desiderio, G. ., Vicente Ucó, M. ., Djedjo, E., & Pontes, I. E. D. A. . (2022). O IMPACTO DA PANDEMIA DO COVID-19 NAS RELAÇÕES SEXUAIS: UM RECORTE POR ORIENTAÇÃO SEXUAL. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 26(2). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/view/60701

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa