SERTRALINA NÃO ATUA SOBRE O TECIDO ÓSSEO ALVEOLAR DE RATOS WISTAR COM PERIODONTITE INDUZIDA
Palavras-chave:
depressão,doença periodontal, sertralina, tecido ósseo.Resumo
Atualmente, têm-se demonstrado que a depressão é uma doença que acomete milhares de pessoas por ano. Evidências indican alguns efeitos da sertralina sobre a densidade e a cicatrização do tecido ósseo. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da sertralina sobre o tecido ósseo alveolar de ratos com periodontite induzida por ligadura. Foram utilizados 40 ratos machos adultos, divididos em 4 grupos, grupo controle (GC), grupo com doença periodontal (GDP), grupo sertralina (GS) e grupo sertralina com doença periodontal (GSDP). Os grupos com doença periodontal receberam uma ligadura ao redor dos 1º molares para promover o desenvolvimento da periodontite induzida experimentalmente. Os animais dos grupos com sertralina receberam, via oral, 5 mg/kg de peso corporal de sertralina em dias alternados, enquanto os demais grupos receberam 1mL/Kg de peso de solução fisiológica 0,9% no mesmo período. Após o período experimental de 30 dias, os animais foram eutanasiados e as hemi-mandíbulas foram coletadas para análises histomorfológica, radiográfica e contagem de células (osteoblastos, osteócitos e osteoclastos). Os resultados demonstraram um consumo alimentar e peso dos animais semelhantes entre os grupos (p>0,05). As análises radiográficas, histológicas e das células nos grupos GC e GS foram estatisticamente semelhantes entre si (p>0,05), entretanto apresentaram uma menor perda óssea alveolar significante em relação aos grupos GDP e GDPS (p<0,05). Assim pode-se concluir que a sertralina não atuou sobre o mecanismo de remodelação óssea alveolar nos animais com periodontite induzida experimentalmente.