Nível de Evidenciação das Empresas Potencialmente Poluidoras à Luz do CPC 25

Autores

  • Victor Sandeje Dantas Alves
  • Thaiseany de Freitas Rêgo

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-1001.2020v8n3.47460

Resumo

Objetivo: O estudo objetiva analisar qual a relação entre a evidenciação das provisões e passivos contingentes, com o endividamento das empresas potencialmente poluidoras, no período de 2007 a 2011.

Fundamento: As provisões e passivos contingentes, consideram a renúncia de prováveis benefícios econômicos futuros, que advém de obrigações presentes e resulta de eventos passados, cujo reconhecimento, mensuração e evidenciação requerem o uso de bases confiáveis.

Método: Realizou-se um estudo descritivo, que se fundamenta na apuração dos saldos das contas de provisões e passivos contingentes de natureza ambiental, bem como nos índices de endividamento, no período de 2007 a 2011, das empresas potencialmente poluidoras e que possuem registro no Brasil, Bolsa, Balcão (B3). Paralelamente, também foi necessário identificar o nível de evidenciação dos referidos itens antes e após o Pronunciamento Técnico CPC 25.

Resultados: Os dados indicam que as empresas pesquisadas ampliaram a divulgação de itens relacionados as provisões e passivos contingentes, principalmente, no que concerne as obrigações de longo prazo, sendo as notas explicativas o relatório que congrega o maior número de dados sobre a temática. Também é possível observar que as empresas que apresentam maior nível de evidenciação são aquelas que dispõem de menores índices de endividamento.

Contribuições: A investigação apontou que apesar da normatização, não se percebe uma mudança significativa no endividamento das empresas potencialmente poluidoras, com a inserção do Pronunciamento técnico CPC 25 e que as informações divulgadas carecem de maior aprofundamento.

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Publicado

2020-09-07

Como Citar

Alves, V. S. D., & Rêgo, T. de F. (2020). Nível de Evidenciação das Empresas Potencialmente Poluidoras à Luz do CPC 25. Revista Evidenciação Contábil &Amp; Finanças, 8(3), 54–72. https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-1001.2020v8n3.47460

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