Morbi-mortalidade da Hepatite B no Nordeste: um estudo documental

Autores

  • Taniana Almeida Castro
  • Wilton Wilney Nascimento Padilha

Resumo

Objetivo: avaliar a prevalência pessoas com o vírus da Hepatite B, nos estados do nordeste brasileiro, bem como os números de óbitos decorrentes e a quantidade de doses aplicadas (referentes à vacinação) durante o período de 2000 a 2005. Metodologia: foi utilizada uma abordagem indutiva com procedimento comparativo-estatístico. A técnica foi à documentação indireta. Utilizou-se a base de dados do DATASUS para obtenção das variáveis: incidência, óbitos e imunização (doses aplicadas) à Hepatite B, além da população residente em cada estado. Análise dos Dados: foi feita uma distribuição do total correspondente a cada variável de acordo com o número de habitantes do estado. Empregando assim, a estatística descritiva. Resultados: verificou-se as prevalências de Hepatite B para 10.000 habitantes: Alagoas (2,55), Paraíba (2,13), Pernambuco (2,02), Bahia (1,70), Maranhão (1,51), Sergipe (1,39) , Ceará (1,28), Piauí (0,58) e Rio Grande do Norte (0,51). Quanto aos números de óbitos por 1.000.000 habitantes: Alagoas (9,97), Pernambuco (8,72), Rio Grande do Norte (6,95), Maranhão (5,64),Ceará (5,56), Piauí (5,48), Bahia (5,44), Paraíba(5,41) e Sergipe (4,28). Os números de doses aplicadas por individuo foram: Sergipe (1,037), Pernambuco (0,944), Alagoas (0,933), Maranhão (0,888), Bahia (0,784), Rio Grande do Norte (0,781), Ceará (0,724) e Paraíba (0,705). Conclusão: conclui-se que Alagoas apresentou as maiores prevalências e números de óbitos de Hepatite B, já Rio Grande do Norte apresentou a menor prevalência e Sergipe o menor número de óbitos, além do que foi o estado que mais investiu na imunização contra essa infecção, apresentando assim, o maior índice de doses aplicadas, no entanto, a Paraíba fez o oposto, obteve o menor número de doses aplicadas.

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