Avaliação da Prevalência dos Sintomas dos Portadores de DTM Atendidos no Serviço de Controle da Dor Orofacial – HULW /UFPB

Autores

  • Luana de Almeida Duarte
  • Natália Clemente de Araújo
  • Rosimar de Castro Barreto
  • André Ulisses Dantas Batista
  • Rosielle Santos das Neves
  • Luciana Barbosa Sousa de Lucena

Resumo

Objetivo: avaliar a freqüência dos sintomas dos portadores de disfunção temporomandibular (DTM) atendidos no Serviço de Controle da Dor Orofacial do Hospital Universitário Lauro Wanderley-UFPB, em João Pessoa-PB. Metodologia: Foi realizado um estudo do tipo transversal com abordagem indutiva e procedimento comparativo utilizando a técnica documental direta. O universo da pesquisa consistiu em indivíduos de ambos os sexos que buscaram o referido Serviço no período de agosto/2006 a setembro/2007. Os dados do atendimento foram colhidos de forma sistemática através de ficha clínica específica do Serviço. O diagnóstico da DTM foi realizado pelo Indice Anamnésico DMF. Resultados: observou-se que: dos portadores de DTM leve, 37,5% procuraram o Serviço após 6 meses da sintomatologia; 59% dos pacientes com DTM moderada e todos os que apresentam DTM severa procuraram o Serviço após 1 ano. A prevalência de dor espontânea e provocada foi similar. Algum hábito parafuncional relacionado foi encontrado em 62,5%, 81,8% e 100% nos pacientes com DTM leve, moderada e severa, respectivamente. Constatou-se que a cefaléia foi presente em 62,5% (DTM leve), 64% (DTM moderada) e 100% (DTM severa). Distúrbios auditivos foram relatados em 62,5%, 64% e 42,5% dos casos de DTM leve, moderada e severa, respectivamente. Mais de 60% dos pacientes com DTM leve e moderada consideraram que possuem um sono de boa qualidade, contudo 57% dos pacientes com DTM severa consideraram como ruim. As doenças sistêmicas mais prevalentes em todos os tipos de DTM foram sinusite e doenças na coluna vertebral. Conclusão: o grau de severidade da DTM pode evoluir com o maior tempo de instalação da disfunção, a qual pode ser desencadeada espontaneamente ou provocada, e que os hábitos parafuncionais, cefaléia e qualidade do sono ruim parecem também estar fortemente atrelados à severidade da DTM, o que não se aplicou com a sintomatologia relacionada a distúrbios auditivos. Assim, sugere-se a necessidade de ações preventivas e tratamento imediato.

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PAINÉIS